Memberkit

07 de junho de 2023

Design Thinking: uma abordagem inovadora para criar experiências na sua área de membros

Aprenda como aplicar o Design Thinking na sua área de membros com a MemberKit e transforme a experiência dos seus membros; descubra dicas e estratégias para criar produtos e serviços inovadores, focados no usuário e impulsionar o engajamento.

Vivemos em um mundo cada vez mais centrado no usuário.

Preocupar-se com a experiência de quem utiliza um sistema ou um produto tem se tornado a prioridade das empresas – grandes e pequenas.

E a indústria realmente tem encontrado soluções inovadoras e eficazes para auxiliar o público final.

Nesse contexto, o Design Thinking desponta como uma abordagem estratégica que visa solucionar problemas complexos de forma criativa e centrada no ser humano.

E quando se trata da criação e gestão de uma área de membros, aplicar os princípios dessa técnica pode ser a chave para oferecer uma experiência excepcional aos usuários.

Mas é importante deixar claro que o Design Thinking vai muito além do simples design de interfaces ou produtos.

Trata-se de uma mentalidade que coloca o usuário no centro de todo o processo.

Ao adotar essa abordagem, o infoprodutor estará capacitado a criar uma área de membros envolvente, intuitiva e verdadeiramente impactante.

Neste artigo, vamos explorar os princípios do Design Thinking e como aplicá-los de forma prática na sua área de membros, com o auxílio da MemberKit.

Índice de conteúdo

O que é Design Thinking?

Design Thinking é uma abordagem inovadora que busca soluções criativas para problemas complexos.

Trata-se de um processo iterativo e colaborativo que coloca as necessidades e perspectivas dos usuários no centro do desenvolvimento de produtos, serviços ou experiências.

Ao adotar o Design Thinking, o produtor de conteúdo é incentivado a adotar uma mentalidade aberta, explorar ideias divergentes e testar soluções de forma ágil.

O Design Thinking baseia-se em várias etapas, cada uma com um objetivo específico.

Porém, é uma abordagem não-linear e centrada no usuário que oferece benefícios significativos para o processo como um todo.

O resultado geralmente é a criação de produtos e serviços mais relevantes, maior engajamento dos usuários e maior capacidade de inovação.

Por fim, poderíamos dizer que o Design Thinking encoraja a criatividade, colaboração e experimentação.

Essa estratégia permite que o infoprodutor encontre soluções inovadoras para desafios complexos, sejam eles relacionados à área de negócios, tecnologia, design ou qualquer outro campo.

As etapas do Design Thinking

É importante destacar que o Design Thinking é um processo flexível e interativo.

As chamadas “etapas” do processo podem ser diferentes de uma empresa para outra.

Além disso, elas podem se sobrepor ou serem revisitadas de acordo com as necessidades de um projeto específico e a descoberta de novas informações.

Contudo, de acordo com Tim Brown, autor do livro Design Thinking - Uma Metodologia Poderosa para Decretar o Fim das Velhas Ideias e um dos idealizadores dessa estratégia, poderíamos considerar 5 etapas principais:

Vamos explicar cada uma delas a seguir, sempre contextualizando com o universo de área de membros – que é a nossa praia.

Criação de empatia

A primeira etapa do Design Thinking envolve compreender profundamente os usuários, suas necessidades, desejos e experiências.

Nesse estágio, é essencial desenvolver uma “conexão emocional” com aqueles que são objeto de estudo, buscando entender suas motivações, frustrações e objetivos.

Trata-se realmente de criar empatia pelos usuários.

No contexto de uma área de membros, é possível realizar entrevistas individuais, pesquisas, observação de comportamentos e até mesmo imersão na rotina daqueles que vão usar a plataforma.

Imagine, por exemplo, uma área de membros com conteúdo sobre marketing digital.

Durante a etapa de criação de empatia, o infoprodutor pode realizar entrevistas com os membros para compreender seus principais desafios na área, suas expectativas em relação ao conteúdo apresentado e suas metas de crescimento profissional.

Além disso, é válido explorar técnicas como a criação de personas, que são perfis fictícios que representam os diferentes tipos de membros na plataforma.

Essa primeira etapa do Design Thinking é fundamental para o sucesso de uma área de membros.

Ela permite que o infoprodutor ofereça conteúdos, recursos e suporte alinhados com as necessidades e expectativas dos membros.

Ao entender suas dores e desejos, é possível personalizar a experiência, gerar engajamento e fortalecer o relacionamento com a comunidade, aumentando a satisfação e fidelidade dos membros.

Definição do problema

A segunda etapa do processo de Design Thinking tem como foco a identificação e delimitação clara do desafio que precisa ser solucionado.

Nessa estágio, é essencial analisar as informações coletadas na etapa anterior e transformá-las em insights relevantes que direcionem o desenvolvimento do produto/serviço.

Em se tratando de uma área de membros, a definição do problema pode envolver identificar as principais necessidades não atendidas pelos usuários ou identificar lacunas no conteúdo oferecido.

Por exemplo, após criar empatia com os membros, pode-se perceber que muitos deles estão enfrentando dificuldades em aplicar estratégias de marketing de conteúdo.

O problema definido pode ser: "Falta de orientação clara e prática para os membros aplicarem efetivamente estratégias de marketing de conteúdo em seus negócios".

Durante essa etapa, é importante trabalhar para analisar os dados coletados, identificar padrões e insights relevantes e, a partir disso, definir o problema de forma clara e específica.

É fundamental ter um entendimento preciso do desafio para que as soluções propostas na etapa seguinte sejam eficazes e atendam às necessidades dos usuários.

Ideação da solução

Pensar na solução para o problema é a terceira etapa do processo de Design Thinking.

É este o momento em que a criatividade e o pensamento divergentes são estimulados para gerar uma ampla variedade de ideias e possíveis soluções para o que foi definido como problema.

Muitos estimulam a realização do chamado brainstorm nesta etapa, que é uma reunião em que ideias são geradas de forma rápida e intensa.

No contexto de uma área de membros, a etapa de ideação da solução pode envolver a geração de ideias para melhorar a experiência dos membros, oferecer novos recursos ou criar conteúdo exclusivo.

Durante uma sessão de brainstorming, por exemplo, o infoprodutor pode propor ideias como:

Nessa etapa, é importante adotar uma mentalidade aberta, encorajando a participação de todos os envolvidos e estimulando a livre expressão de ideias, sem julgamentos.

Esse é, inclusive, um dos princípios da reunião de brainstorm.

O objetivo é explorar o máximo de possibilidades, combinando diferentes perspectivas e conhecimentos para encontrar soluções inovadoras e eficazes para os desafios enfrentados pelos usuários.

Prototipação

Como o nome indica, a etapa de prototipagem pega as ideias geradas durante a etapa de ideação e as transforma em protótipos tangíveis e testáveis.

Nessa fase, o foco é criar representações visuais, interativas ou físicas das soluções propostas.

O objetivo é o feedback rápido dos usuários e aprimorar ainda mais o projeto.

Em uma área de membros, a prototipagem pode envolver a criação de interfaces interativas, wireframes ou até mesmo a construção de um ambiente de demonstração.

Ao desenvolver uma nova funcionalidade para a plataforma, o infoprodutor pode criar um protótipo de alta fidelidade que simula a experiência do usuário ao interagir com a nova função.

Esse protótipo pode ser compartilhado com os usuários para que eles possam testar, fornecer feedback e validar a usabilidade antes da implementação final.

A prototipagem permite que o produtor experimente, itere e refine suas ideias de forma rápida e econômica, identificando pontos fortes e fracos das soluções propostas.

Ela desempenha um papel fundamental na redução de riscos, na validação das decisões de design e na obtenção de insights valiosos para a etapa final do processo de Design Thinking.

Implementação

A quinta e última etapa do processo de Design Thinking é a implementação.

É neste estágio que as soluções criadas são colocadas em prática e lançadas para uso dos usuários.

Nessa fase, é importante transformar os protótipos em produtos ou serviços reais, considerando aspectos como viabilidade técnica, viabilidade financeira e capacidade de escalabilidade.

No contexto de uma área de membros, a implementação pode envolver diversas etapas, como:

Se a solução proposta no Design Thinking for a adição de um novo módulo na área de membros, a implementação envolverá:

A implementação é o momento de transformar as ideias em ações concretas, trazendo a solução para a realidade e disponibilizando-a aos usuários.

É importante garantir que tudo esteja funcionando de acordo com o planejado, monitorando a performance e coletando feedback para possíveis ajustes e melhorias contínuas.

5 vantagens do Design Thinking

Quando comparado a outros processos criativos, Design Thinking oferece várias vantagens.

Isso acontece porque estamos falando de uma abordagem centrada no usuário, que valoriza a empatia, a colaboração e a criatividade.

As 5 principais vantagens do Design Thinking são:

1. Foco no usuário

O Design Thinking coloca as necessidades, desejos e experiências do usuário no centro do processo.

Isso garante que as soluções sejam realmente relevantes e atendam às suas expectativas.

Como resultado, os produtos e serviços criados são mais alinhados com as demandas reais do público, aumentando sua satisfação e engajamento.

2. Abordagem iterativa

O processo de criação adota uma abordagem iterativa e incremental.

Isso permite que as ideias sejam testadas, refinadas e aprimoradas ao longo do processo.

Além disso, o Design Thinking também reduz o risco de investir recursos em soluções que não funcionam adequadamente, proporcionando uma maior taxa de sucesso e eficiência.

3. Estímulo à criatividade e inovação

O Design Thinking estimula a geração de ideias criativas e inovadoras.

Isso acontece por meio do uso de técnicas de brainstorming e prototipagem.

Essa abordagem encoraja a quebra de paradigmas e a exploração de soluções não convencionais, resultando em produtos e serviços diferenciados no mercado.

4. Colaboração e diversidade

Esse processo criativo também valoriza a colaboração e a diversidade de perspectivas.

Isso acontece por meio da reunião de profissionais de diferentes áreas e habilidades para trabalhar em conjunto.

Essa colaboração multidisciplinar promove a troca de conhecimentos e experiências, ampliando as possibilidades de encontrar soluções mais completas e inovadoras.

5. Foco na melhoria contínua

Por fim, podemos dizer que o Design Thinking incentiva a busca pela melhoria contínua.

Ao incorporar o feedback dos usuários e aprendendo com os erros, o produto/serviço criado fica ainda melhor.

Esse ciclo de aprendizado constante permite ajustes e refinamentos ao longo do tempo, garantindo que as soluções sejam sempre adaptadas às necessidades em constante evolução do mercado.

Em resumo, o Design Thinking oferece uma abordagem flexível, centrada no usuário e orientada para a inovação, resultando em soluções mais relevantes, eficazes e diferenciadas.

Como colocar o Design Thinking em prática

Compreender o conceito de Design Thinking e reconhecer os benefícios que ele pode trazer é um ótimo ponto de partida.

No entanto, a implementação efetiva desse processo requer alguns passos importantes e uma cultura organizacional propícia para apoiar essa abordagem.

Em primeiro lugar, é crucial criar um ambiente de trabalho que promova a colaboração, a criatividade e a confiança.

Mesmo que o infoprodutor trabalhe sozinho ou tenha uma equipe enxuta, esse ainda é um passo primordial.

Uma cultura que valoriza o pensamento inovador e encoraja a contribuição de outros é essencial para o sucesso do Design Thinking.

As condições de trabalho favoráveis aumentam a motivação e a disposição das pessoas em apresentar ideias relevantes e participar ativamente do processo.

Além disso, é fundamental adotar uma estratégia baseada em dados ou métricas.

Coletar e analisar informações relevantes sobre o mercado, os usuários e as necessidades dos clientes ajuda a embasar as decisões durante o processo de Design Thinking.

Isso evita que as soluções propostas sejam baseadas apenas em suposições e intuições, tornando-as mais embasadas e eficazes.

Dados e estatísticas fornecem insights valiosos para orientar o processo criativo, garantindo resultados mais consistentes.

Em suma, é importante reconhecer que a eficácia do processo de Design Thinking vai além das técnicas e ferramentas utilizadas.

A cultura organizacional desempenha um papel fundamental nessa abordagem, proporcionando um ambiente propício à inovação e encorajando a coleta de dados para embasar as decisões.

Ao cultivar uma cultura que valoriza a criatividade, a colaboração e a análise de dados, seu negócio estará preparado para colher os benefícios tangíveis do Design Thinking.

Como a MemberKit pode ajudar você

Ao chegarmos ao final deste artigo, esperamos que você tenha compreendido a importância do Design Thinking como uma abordagem poderosa para impulsionar a inovação e solucionar problemas complexos.

O Design Thinking não é apenas uma metodologia.

Trata-se de uma mentalidade e uma cultura que promove a colaboração, a empatia e a experimentação.

E a MemberKit está aqui para apoiá-lo nessa jornada de implementação do Design Thinking.

Nossa plataforma de área de membros oferece recursos e ferramentas flexíveis que permitem a personalização e a criação de experiências únicas para seus usuários.

Acreditamos que ao combinar a metodologia do Design Thinking com a nossa plataforma, você terá todas as ferramentas necessárias para criar uma comunidade engajada, oferecer soluções relevantes e alcançar o sucesso em sua área de membros.

Vá em frente, adote o Design Thinking e transforme sua área de membros em um espaço de inovação e valor para seus usuários.

Eduardo Harada

Análista de conteúdo

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