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24 de abril de 2023

Tudo o que você precisa saber sobre neuromarketing aplicado ao mercado de infoprodutos

O neuromarketing é um campo de estudo que unifica as descobertas da neurociência aplicadas ao marketing com o objetivo de prever o comportamento das pessoas com base em informações do cérebro e seu funcionamento.

É muito provável que você já tenha ouvido falar ou lido sobre neuromarketing.

Essa parece ser uma daquelas buzzwords que ganharam destaque nos últimos anos, mas que agora está mais do que esquecida.

Será que isso é verdade?

Estamos diante de uma tendência do passado ou algo que realmente pode ser aplicado hoje no mercado?

E será que produtores de conteúdo podem tirar vantagem das técnicas e estratégias de neuromarketing?

A MemberKit mergulhou fundo nesse assunto para entender como esse tópico pode se relacionar com o nosso público.

O neuromarketing realmente é capaz de oferecer benefícios para infoprodutores?

Descubra a resposta a seguir!

Índice de conteúdo

O que é neuromarketing?

Antes de mais nada, é importante entender o que significa essa palavra.

O neuromarketing é uma área de estudo que une os conhecimentos da neurociência e da psicologia para aplicá-los ao marketing.

O objetivo é entender como o cérebro das pessoas responde aos estímulos relacionados à publicidade, anúncios e semelhantes.

Esse campo de estudo também ajuda a trazer respostas para perguntas como:

Perceba que esses são questionamentos intimamente ligados ao intelecto do ser humano, motivo pelo qual a ciência é tão importante para chegar às respostas.

Mediante a experimentação, o marketing aprendeu muito nos últimos anos.

Contudo, aliada à ciência, essa área evoluiu de forma ainda mais certeira.

Como surgiu o neuromarketing

O termo "neuromarketing" foi usado pela primeira vez em 2002 pelo professor Ale Smidts, da Erasmus University, na Holanda.

No entanto, as pesquisas que deram origem a esse campo de estudo começaram a ser desenvolvidas alguns anos antes, principalmente a partir da década de 1990.

Foi mais ou menos nessa época que os avanços na tecnologia de imagem cerebral, como a ressonância magnética, tornaram possível observar como funciona o cérebro das pessoas.

A partir desse avanço, foi possível começar a observar como as ondas cerebrais respondiam aos estímulos de marketing.

Desde então, o neuromarketing vem crescendo rapidamente como uma disciplina.

Muitas empresas e agências de publicidade usam técnicas de neurociência para entender melhor o comportamento do consumidor e criar campanhas publicitárias mais eficazes.

E infoprodutores também podem tirar vantagem disso, como veremos a seguir, aplicando algumas técnicas.

Portanto, é um erro pensar que o neuromarketing “morreu”.

As técnicas estão mais vivas do que nunca – é o consumidor que não percebe.

Como funciona o neuromarketing

Alguns parágrafos acima mencionamos algumas perguntas que o neuromarketing ajuda a responder.

Mas poderíamos citar outras que contribuem para compreender o funcionamento dessa disciplina:

A amplitude das ações de neuromarketing são impressionantes.

Mas como chegar a essas respostas?

As técnicas de neuromarketing

É aí que entram as técnicas de neuromarketing.

Existem várias formas de aplicar o neuromarketing para entender o comportamento do consumidor e a eficácia das estratégias de marketing.

Conheça algumas das técnicas mais comuns:

Psicologia das cores

A psicologia das cores é o estudo de como as cores afetam a percepção das pessoas e influenciam o comportamento.

Cada cor evoca uma resposta emocional diferente e isso acontece no nível subconsciente.

Os infoprodutores podem usar isso a seu favor para criar uma conexão emocional com o visitante de sua página.

Um exemplo de aplicação da psicologia das cores é o uso de tons em campanhas de marketing.

Muitas empresas de fast food usam vermelho e amarelo em suas marcas e em seus restaurantes porque essas cores são associadas à fome e ao apetite.

Já as empresas de tecnologia costumam usar tons mais suaves de azul para transmitir uma sensação de confiança, segurança e estabilidade.

Confira como outras cores podem ser usadas para influenciar o comportamento dos consumidores:

Storytelling

O storytelling é a arte de contar histórias para transmitir uma mensagem ou promover um produto/serviço.

Quando usadas corretamente pelo produtor de conteúdo, as histórias podem ajudar a criar uma conexão emocional com o leitor.

Além disso, também pode ajudar a criar identificação com a marca.

Isso ocorre porque as histórias são capazes de ativar as mesmas áreas do cérebro responsáveis pela experiência da vida real, o que pode ajudar a criar uma conexão mais forte e duradoura com o consumidor.

E isso é neuromarketing puro!

Um bom exemplo de storytelling aplicado ao marketing é a campanha da Dove "Real Beleza".

A marca contou a história de mulheres reais que não se encaixavam nos padrões tradicionais de beleza, mas que eram lindas e confiantes do jeito que eram.

A campanha incentivou as mulheres a aceitarem e amarem seus corpos, independentemente de sua aparência física, criando assim uma conexão emocional com o público feminino.

A história por trás da campanha "Real Beleza" ajudou a criar uma narrativa envolvente que conectou a marca com seus consumidores de forma autêntica e emocional.

Confira o vídeo da campanha abaixo:

Gatilhos mentais

Os gatilhos mentais são técnicas psicológicas que podem ser usadas para influenciar o comportamento do consumidor.

Eles são baseados em nossas emoções e desejos mais profundos.

Essa técnica, quando usada de forma estratégica, pode ser muito eficaz para aumentar a conversão em uma landing page.

Alguns exemplos de gatilhos mentais:

Entrevistas com o consumidor

Uma das técnicas mais “rudimentares” do neuromarketing, mas com uma eficácia surpreendente.

A entrevista com o consumidor pode ser usada para obter informações sobre suas percepções, emoções, motivações e comportamentos em relação a um determinado produto ou serviço.

Essas informações podem ser usadas para ajustar as estratégias de marketing e melhorar a experiência do consumidor.

Poderíamos dizer que o NPS (Net Promoter Score) aproveita essa técnica de neuromarketing, usada em nossa área de membros..

10 benefícios do neuromarketing aplicado ao mercado digital

Já entendemos como o neuromarketing funciona e algumas das técnicas que o infoprodutor pode aplicar.

Mas é possível obter benefícios a partir da aplicação dessas técnicas?

Sim, o neuromarketing oferece vantagens competitivas, em especial no mercado digital.

Confira 10 benefícios do neuromarketing aplicado ao mercado digital.

1. Melhora da experiência do usuário

Ao entender como o usuário interage com um site ou aplicativo, é possível oferecer uma experiência otimizada.

Além de melhorar a navegação, algumas outras vantagens podem ser obtidas, como aumento na satisfação, fidelização e até mesmo na recomendação do produto ou serviço para outras pessoas.

2. Otimização de campanhas de publicidade online

Você faz anúncios online?

O neuromarketing pode ser usado para entender quais tipos de anúncios funcionam melhor com diferentes grupos de usuários.

Por exemplo, alguns clientes podem responder melhor a anúncios visuais, enquanto outros podem preferir anúncios que enfatizem o valor do produto ou serviço.

Ao compreender essas preferências, os produtores de conteúdo podem criar campanhas mais eficazes e aumentar a taxa de conversão.

3. Personalização de outras iniciativas de marketing

Redes sociais, blog posts e newsletters são campanhas que também podem ser otimizadas.

O neuromarketing é capaz de entender melhor as preferências e necessidades de cada usuário individualmente.

As técnicas podem permitir que o infoprodutor personalize suas campanhas de marketing para atender às necessidades específicas de cada cliente.

4. Análise de dados estatísticos

Algumas iniciativas de marketing podem gerar uma quantidade massiva de dados.

O neuromarketing pode ajudar a analisar e interpretar esses dados para gerar insights.

Esse processo identifica padrões e tendências importantes que podem ser usados para tomar decisões mais acertadas sobre suas estratégias de marketing digital.

5. Melhoria da usabilidade

Infoprodutores que trabalham com páginas de vendas podem melhorar a usabilidade de seus sites.

Com a ajuda do neuromarketing, os profissionais descobrem como os usuários exploram e interagem com essas páginas.

Isso pode ajudar a identificar possíveis obstáculos ou pontos de dificuldade que possam estar impedindo os usuários de realizar uma ação desejada, como comprar um produto.

Com essas informações, os designers e desenvolvedores podem fazer mudanças para tornar o site mais fácil e eficiente de usar.

6. Identificação de oportunidades de inovação

Ao aplicar as técnicas do neuromarketing, o infoprodutor pode ser capaz de identificar oportunidades de inovação em um mercado específico.

Por exemplo: que tal expor os clientes a novas necessidades e desejos que ainda não estão sendo atendidos?

Isso pode levar a novas oportunidades de negócios e ao desenvolvimento de novos produtos e serviços que atendam esses clientes.

7. Fortalecimento da marca

Ao usar as técnicas corretas de neuromarketing, o produtor de conteúdo pode entender como os usuários percebem a sua marca.

Com base nisso, é possível formular estratégias que melhorem essa pecepção.

Uma entrevista com consumidores, por exemplo, poderia indicar que os clientes enxergam a sua marca como “simples” e “econômica”.

Se a imagem que você quer transmitir é de “sofisticação” e “exclusividade” talvez seja preciso retrabalhar o marketing.

Portanto, o neuromarketing pode ajudar a desenvolver estratégias de branding mais eficazes e a fortalecer a conexão emocional dos usuários com a marca.

8. Previsão de comportamento do consumidor

O neuromarketing também é capaz de “prever” o que o consumidor vai fazer.

O comportamento relacionado a produtos e serviços é feito por meio de análises de padrões cerebrais, respostas emocionais e outras técnicas.

Com essas informações, o produto de conteúdo pode tomar decisões mais acertadas sobre seus infoprodutos e antecipar as necessidades e desejos dos clientes.

9. Melhoria da comunicação

Com o neuromarketing, é possível entender como as mensagens de marketing são recebidas e interpretadas pelos clientes em potencial.

Isso pode ajudar o produtor de conteúdo a desenvolver mensagens mais eficazes e a comunicar seus valores e benefícios de forma mais clara e persuasiva.

Nesse sentido, ferramentas como o ChatGPT também podem ser úteis para produtores de conteúdo.

10. Aumento da competitividade

Por fim, podemos dizer que o neuromarketing pode ajudar a vencer a concorrência.

As técnicas, quando bem aplicadas, podem resultar em experiências únicas e personalizadas para os usuários.

Como resultado, isso pode aumentar a fidelidade do cliente e tornar a marca mais competitiva no mercado.

Como a MemberKit pode ajudar você

E você, já conhecia o neuromarketing?

Essa é certamente uma disciplina complexa, avançada e que pode render muitos frutos quando bem aplicada.

Ao montar uma aula online, por exemplo, você pode usar o princípio por trás de diversas técnicas para melhorar ainda mais o seu infoproduto.

Nesse sentido, a MemberKit certamente pode ajudar você oferecendo a melhor área de membros personalizada disponível no mercado.

Por meio do uso da nossa plataforma, você pode vender através de diversas plataformas de pagamento.

Além disso, você tem à disposição uma área de membros 100% white label e com a possibilidade configurar um domínio personalizado.

Está esperando o que para mandar uma mensagem para nós e conhecer agora mesmo os nossos planos?

Eduardo Harada

Análista de conteúdo

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