Como montar uma aula online: 6 etapas completas

  • Avatar Eduardo Harada
  • 05 de abril de 2023
  • 7min de leitura

Um formato muito utilizado por produtores de conteúdo é o de aulas em vídeo.

Trata-se de uma forma eficiente de transmitir conhecimento e que começou a se popularizar com a chegada de cursos de Ensino a Distância (EAD).

Não é por acaso que muitos infoprodutores utilizam esse modelo em seus infoprodutos.

Como uma plataforma que oferece uma área de membros personalizada, a MemberKit sabe muito bem o que é preciso para criar uma aula online de sucesso.

É por isso que resolvemos criar este artigo para compartilhar algumas dicas sobre o assunto.

Está com dificuldades para estruturar o seu curso?

Não está sabendo organizar a sua aula?

No que é preciso investir para que a aula seja atrativa para os alunos?

Vamos tentar responder essas e outras perguntas a seguir!

Índice de Conteúdo

O que saber antes de começar

Antes de partirmos para as dicas, é preciso definirmos alguns pontos.

O primeiro deles é entender a diferença entre uma aula online gravada e uma aula transmitida ao vivo.

No contexto educacional, os termo corretos seriam aulas síncronas e assíncronas.

Aula assíncrona

Uma aula online assíncrona é gravada com antecedência e disponibilizada por meio de alguma plataforma de vídeo.

Esse formato permite a edição da aula, oferecendo alguns benefícios, como:

  • Corte de partes desnecessárias ou com erro;
  • Inclusão de elementos gráficos;
  • Divisão das aulas já gravadas.

Essas edições têm potencial de aumentar a retenção ou favorecer algum tipo específico de explicação.

Aula síncrona

O modelo síncrono é o que podemos chamar de aula online ao vivo.

Nesse formato, utiliza-se um aplicativo ou serviço de videoconferência no qual professor e alunos entram ao mesmo tempo e no mesmo horário.

A interatividade é uma das principais vantagens das aulas síncronas.

Os integrantes podem conversar por texto ou áudio em tempo real nesse formato.

Qual formato o infoprodutor deve usar?

As aulas assíncronas geralmente são as mais utilizadas por produtores de conteúdo.

Os vídeos gravados possuem uma série de vantagens em relação ao formato ao vivo, tais como:

  • Flexibilidade para os alunos, que podem assistir as aulas quando e onde puderem
  • Liberdade para o professor estruturar o curso de maneira mais organizada
  • Autonomia para os alunos avançarem no ritmo que preferirem
  • Possibilidade de retroceder o conteúdo ou assisti-lo novamente
  • Maior controle do professor sobre o que é apresentado e discutido nas aulas

Isso não significa que o infoprodutor não pode utilizar as aulas síncronas em seu curso.

Na verdade, também é recomendado utilizar aulas online ao vivo exatamente para aproveitar os benefícios desse formato.

Porém, as dicas a seguir vão se concentrar no modelo assíncrono, embora algumas recomendações possam ser válidas para os dois formatos.

Parte 1: Planejamento

A parte principal do tutorial com certeza é o planejamento.

Errar no planejamento é tão grave quanto dar uma aula ruim.

Na verdade, a falta de planejamento pode resultar exatamente na percepção por parte dos alunos de que aquele curso não foi bem organizado.

E essa não é a impressão que um infoprodutor quer transmitir para os outros.

Mas como planejar a minha aula online?

Organize o seu curso

Antes de falarmos das aulas, é importante dar um passo para trás e discutir a organização do curso como um todo.

É normal optar pela divisão do conteúdo em módulos.

Dessa forma, você ajuda o aluno a entender a trilha que ele vai percorrer e quais assuntos vai estudar durante o curso.

Não existem regras nessa organização, mas o bom senso e a experiência com outros cursos podem ajudar na hora de tomar decisões.

Um curso com dezenas de módulos pode não ser uma boa ideia, por exemplo.

Uma sugestão seria aglutinar módulos semelhantes ou até mesmo criar um curso diferente.

E cursos com dezenas de aulas ou aulas muito longas também podem ser cansativos.

É possível criar mais módulos ou diminuir o tempo de cada aula.

Porém, essas são apenas sugestões e não regras.

O melhor é optar por uma organização que faça sentido e coletar o feedback dos alunos por meio de algumas métricas, como o NPS ou o sistema de avaliação exclusivo da MemberKit, o Mscore.

Defina o tema, objetivos e conteúdo

Outra etapa importante do planejamento é a definição de tema, objetivos e conteúdo.

É provável que você já tenha em mente a resposta para essas perguntas, mas registrá-las pode ajudar você no planejamento.

O tema é o objeto de estudo do curso e das aulas.

Exemplo de tema:

  • Educação financeira

Já os objetivos são as competências que o professor vai trabalhar nos alunos.

Exemplo de objetivos:

  • Entender a diferença entre ativo e passivo
  • Identificar os diferentes tipos de investimentos
  • Aprender a fazer o primeiro investimento

Por fim, os conteúdos representam o desdobramento dos temas e objetivos, e podem até mesmo fazer referência ao nome das aulas ministradas.

Exemplo de conteúdos:

  • O que é um ativo
  • O que é um passivo
  • Os tipos de investimentos
  • Como investir o seu dinheiro

Outras partes importantes do planejamento

A etapa de planejamento ainda pode conter outras definições importantes.

Alguns tópicos que podem ser avaliados:

  • Público-alvo
  • Duração das aulas
  • Datas de início e término
  • Pré-requisitos
  • Formas de avaliação
  • Formas de interação
  • Conteúdos bônus
  • Disponibilidade das aulas

Parte 2: Pré-produção

A parte de pré-produção é importante para preparar o terreno para a etapa mais longa.

É aqui que alguns aspectos técnicos são definidos e que podem determinar a facilidade (ou dificuldade) com que as aulas serão produzidas.

Separe os seus recursos

A etapa de separação vai dar uma ideia do que você precisa para começar a criar as suas aulas.

Digamos que seja seu desejo criar aulas apresentando a partir de uma lousa.

Você pode precisar separar os seguintes itens:

  • Computador, celular ou tablet
  • Aparelhos para a captura de áudio e vídeo
  • Livros de referência
  • Lousa para explicação
  • Canetas para a lousa
  • Caderno para anotações
  • Iluminação

Se a aula for baseada em uma apresentação de PowerPoint, pode ser necessário a separação dos softwares necessários e outros recursos digitais.

Também é importante organizar o espaço em que essas aulas serão gravadas, como uma mesa, um fundo adequado para o cenário e iluminação adequada.

A parte de pré-produção também envolve o teste de todos os recursos envolvidos na gravação das aulas.

Os aparelhos eletrônicos estão com bateria?

A captura de áudio e vídeo estão funcionando corretamente?

As anotações na lousa estão legíveis na gravação?

Perceba que nesta etapa você pode minimizar os problemas que surgirão durante a etapa de produção das aulas.

Crie um roteiro para as suas aulas

Ter um roteiro pode ajudar o professor a manter uma linha de raciocínio.

É normal surgirem muitos assuntos diferentes na mente quando a aula começa, mas é preciso que o conteúdo tenha um início e fim bem determinados.

O roteiro também vai dar a segurança de que nenhum tópico vai ser deixado de lado durante a explicação.

Esse roteiro não precisa ser uma transcrição exata do que vai ser dito.

Se preferir, o professor pode separar em tópicos os assuntos que serão trabalhados em determinada aula.

Parte 3: Produção

Essa é a parte que muitos produtores de conteúdo estão sedentos para começar.

Se o planejamento e a pré-produção estão concluídos, nada impede que a gravação das aulas aconteça de fato.

Embora seja a parte mais fácil de entender, ainda há algumas dicas que podemos compartilhar.

Não tenha receio regravar as aulas

Para quem não está habituado a aparecer nas câmeras, pode ser um verdadeiro desafio gravar aulas online.

Porém, se você estiver se sentindo inseguro do resultado, treine e grave algumas vezes a mesma aula.

Dessa forma, você vai se aperfeiçoando e melhorando cada vez mais.

No entanto, é preciso tomar cuidado com a próxima dica.

O bom não é inimigo do ótimo

Embora seja recomendado regravar um conteúdo que não tenha ficado tão bom, fazer isso muitas vezes pode fazer você ficar “travado”.

Não avançar é um problema quando se tem muitos desafios a superar.

Pode ser que uma aula não tenha ficado “perfeita” depois de inúmeras tentativas, mas se ela tiver ficado ao menos “boa” é preferível avançar em vez de travar nessa tarefa.

É verdade que somente a experiência vai ajudá-lo a identificar corretamente a qualidade de uma aula.

Contudo, o imperativo é evitar ficar “parado” e continuar avançando.

Parte 4: Pós-produção

Na parte de pós-produção, o infoprodutor reúne os materiais gravados e começa o trabalho de edição.

Dependendo das habilidades técnicas, é possível criar verdadeiras “obras de arte” no momento da edição.

Mas é importante se lembrar da última dica na parte de produção: o bom não é inimigo do ótimo.

Ficar “lapidando” uma aula durante a edição pode ser contraprodutivo.

Defina alguns parâmetros para o seu processo de pós-produção e aplique-os de forma sequencial de forma a conseguir avançar no trabalho.

Alguns exemplos do que pode ser feito na parte de edição:

  • Remoção das partes com erros de gravação
  • Correção de cor
  • Correção de iluminação
  • Adição de vinheta
  • Adição de títulos e subtítulos
  • Adição de efeitos sonoros

Perceba que somente fazer o básico pode dar um grande trabalho.

Com o tempo, a edição de vídeo pode se tornar mais fácil e o produtor de conteúdo vai ter um pouco mais de tranquilidade para adicionar novos efeitos.

Parte 5: Hospedagem e divulgação

Terminado todo o processo de pós-produção, está na hora de hospedar o seu conteúdo e começar a divulgação.

Produtores de conteúdo mais experientes com certeza já estão familiarizados com as plataformas de vendas, como Hotmart, Edduz e Monetizze.

Porém, quem precisa de uma área de membros personalizada pode contar com a MemberKit para hospedar seus cursos.

Quando comparado às alternativas do mercado, a MemberKit oferece uma série de benefícios.

Em se tratando de divulgação, existe uma grande variedade de estratégias.

Você pode escolher fazer:

  • Divulgação orgânica
  • Divulgação paga
  • Parceria com influenciadores
  • Oferta de degustação
  • Campanha de e-mails

Precisaríamos de um artigo somente para falar dos formatos de divulgação para conseguir esgotar esse assunto de tão vasto que ele é.

Mas fica o convite para que você aprenda mais sobre a melhor forma de divulgar as suas aulas online.

Em breve postaremos um artigo sobre isso em nosso blog.

Parte 6: Revisão, aprendizado contínuo e feedback

Depois de lançar o seu curso, é necessário focar na revisão do conteúdo.

Pode ser uma boa ideia visitar aquelas aulas que não ficaram “perfeitas” e regravá-las para obter um resultado melhor – se o seu curso estiver na MemberKit, você pode analisar o Empacômetro da aula.

Ou quem sabe adicionar novos conteúdos obtidos a partir do aprendizado contínuo.

Também é nesta etapa que você pode coletar o feedback dos alunos e entender que partes do curso podem ser melhoradas.

O processo de criação de uma aula online pode ser cíclico, levando o produtor de conteúdo a revisar até mesmo o planejamento para identificar possíveis falhas.

É dessa forma que você pode criar a melhor aula ou curso para os seus alunos.

Comece com a MemberKit

Essas são as nossas dicas sobre como montar uma aula online.

Mesmo que esse pareça ser um conteúdo voltado para iniciantes, infoprodutores mais experientes podem tirar proveito dessas dicas para melhorar ainda mais as suas aulas.

E caso você esteja insatisfeito com a sua área de membros atual, temos um segredo para contar:

Você pode estar perdendo muito tempo e dinheiro ao não conhecer uma área de membros externa.

Vale a pena conhecer a MemberKit e a nossa solução para você hospedar o seu curso e encantar os seus alunos.

Entre em contato com a gente!

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